A Casa de Correção, mais tarde Presídio Tiradentes, foi criada em 1825 e inaugurada em 1852 quando São Paulo possuía apenas uma cadeia pública, sediada no Paço Municipal, responsável pela prisão de arruaceiros e escravos fugitivos.
Durante o Estado Novo (1937-1945), recebeu presos políticos, entre eles Monteiro Lobato, que ocupou a cela n°1. Com a mudança ocorrida no país a partir de 1964, o presídio testemunhou outra etapa de nossa história, quando se tornou lugar de detenção e repressão aos primeiros opositores do regime militar. No final de 1972, o edifício foi demolido, em função das obras do Metrô.
Durante o Estado Novo (1937-1945), recebeu presos políticos, entre eles Monteiro Lobato, que ocupou a cela n°1. Com a mudança ocorrida no país a partir de 1964, o presídio testemunhou outra etapa de nossa história, quando se tornou lugar de detenção e repressão aos primeiros opositores do regime militar. No final de 1972, o edifício foi demolido, em função das obras do Metrô.
No início do século XX as questões sobre o encarceramento se intensificam, o Código Penal de 1890 e as novas demandas apontam para a reformulação do sistema penitenciário de São Paulo.
Como decorrência dessa reformulação, em 1902, o arquiteto Francisco de Paula Ramos de Azevedo, formado pela Universidade de Gante, na Bélgica, elabora o projeto do presídio da Ilha Anchieta. E em 1906, recebe autorização do então secretário de Justiça, Washington Luiz Moreira de Souza, para construir o que seria a primeira Penitenciária agrícola do país na Ilha dos Porcos (Ilha Anchieta), em Ubatuba.
No projeto da Colônia Penal, Ramos de Azevedo, valoriza os preceitos de reabilitação social e reeducação de presos. Construiu oito 'casas dos internados', com celas, onde ficavam entre 19 a 30 presos; uma casa de economia (almoxarifado e cozinha), quartel, capela e galpões.
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Ruínas Presídio Ilha Anchieta Foto: René Nakaya Clique na imagem para Zoom |
Extinta em 1914, foram os presos transferidos para Taubaté e, em 1928, a Unidade Prisional foi reativada, sendo destinada principalmente ao recolhimento de presos políticos.
No ano de 1942, contando com uma população carcerária de 273 presos, passa a denominar-se Instituto Correcional da Ilha Anchieta e foi desativado após a sangrenta rebelião de junho de 1952.