padrões da Escola Positivista.
Por meio da obra “O Normotypo Brasileiro”, o Dr. Isaac Brown, procura analisar as práticas de medida e classificação das características biológicas dos corpos dos brasileiros. Os modelos biotipológicos adotados no Brasil foram inspirados nas obras dos italianos Nicola Pende, Giacinto Viola e Mario Barbára. Todavia, os médicos brasileiros criaram suas próprias classificações, adaptando e reconstruindo os modelos originais. A Penitenciária do Estado de São Paulo, é onde o médico chefe de antropometria, Salvador Rocco, desenvolve instrumentos para medição do corpo do criminoso, em especial a mesa para tomada de medida antropométrica.
Com o estudo completo do delinquente sobre todos seus aspectos, desde a simples medida da estatura às mínimas oscilações dos delicados fenótipos e morais, a ideia era promover uma cruzada de regeneração e adaptação social dos delinquentes e uma maior humanização do sistema de reprimir o delito, através do conhecimento racional do delinquente, com a aplicação individual do tratamento penitenciário individualizando. Esse tratamento, da mesma forma que individualiza o tratamento de um doente prevenindo antes de remediar levando a conhecer os vários tipos criminais reconhecendo-os e impedindo sua ação antissocial, antes de ela ocorrer.
Adotando o método de viola para classificação do criminoso, o trabalho de Biotipologia orientava a terapêutica fazendo a seleção profissional dos presidiários pelo estabelecimento rigoroso dos prognósticos. A classificação pelo método de viola iniciou-se pelo preso número 5.920.