A Penitenciária Central de San José funcionou de 1910 a 1979, a prisão que foi criada para comportar 345 presos, chegou a contar com uma população de 1.500, operou por quase 70 anos, sobrevivendo a importantes mudanças políticas, sociais e econômicas da sociedade costarriquenha.
O Museu, composto por 24 réplicas de celas, introduzem o visitante numa cópia fiel dos ambientes usando recursos sonoros, cenários, adereços e esculturas, grades e paredes. Assim como o restauro dos grafites de algumas celas, armas caseiras e utensílios usados por pessoas privadas da liberdade, entre outros elementos originais da antiga prisão, foram recriados após nove anos de investigação, que incluíram testemunhos de pessoas detidas e de pessoas que trabalhavam lá.
Nas celas são abordados vários tópicos: descrição dos sistemas de linguagem e expressão, Direitos Humanos - focados na promoção de uma cultura de respeito pelas leis, comportamento criminal, histórias e testemunhos de envolvidos, escapes e tumultos, organização informal (gangues, tráfico de drogas e armas), modos de vida da população prisional, prisioneiros políticos, entre outros.
“Queremos conscientizar que todas as pessoas privadas de liberdade devem ser tratadas humanamente, respeitando e garantindo sua dignidade, sua vida e sua integridade física e psicológica”, disse Cristian Salazar, coordenador e curador do Museu Penitenciário.