terça-feira, 8 de dezembro de 2015

O PRESO MAIS FAMOSO DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE

  Existe muita curiosidade sobre famosos que enfrentaram a execução penal. Muitos sentenciados ficaram famosos por seus crimes cometidos, mas existem também aqueles que já eram pessoas

famosas e chamam a atenção por terem sido presas.
  Mas fica a pergunta: qual é o preso mais famoso da história?

Muitos citam o maníaco tal ou o assassino ciclano; contudo por toda a revolução que fez na história do ocidente, sem dúvida, a figura pública mais famosa por enfrentar a execução penal foi Jesus de Nazaré.
  Fatos interessantes sobre a prisão de Jesus:
Jesus nomeou 12 homens para serem seus apóstolos, porém era seguido diuturnamente por 72 discípulos conforme vemos na Bíblia Sagrada, livro de Lucas, capítulo 10, versículo 1.
  Vários desses discípulos laboravam no Getsêmani e estavam com Jesus no momento da prisão, desta forma, os sacerdotes e policiais do Templo violaram “domicílio” e à noite. O respeito ao domicílio remonta à Grécia antiga e é costumeiramente mostrado nas obras de Demóstenes.
  Jesus foi preso em Jerusalém no jardim do Getsêmani, situado no Monte das Oliveiras que ficava a cerca de 100 metros da muralha leste da cidade. Não foi preso em flagrante delito. Então onde está a ordem de prisão?
  A prisão foi efetuada em dia festivo, durante a noite, no momento da realização do Sefer. Essa cerimônia era o grande banquete doméstico, um dia antes da festa do Pessach (Páscoa).  Foi preso à noite, mais ou menos às 23 horas, de acordo com alguns estudiosos. Preso à noite e às escondidas.
  Jesus não foi preso provisoriamente nem preventivamente, pois além de não existir tais modalidades de prisão no Direito Hebreu, ele sequer foi indiciado ou investigado judicialmente.
  Como afirmou Ruy Barbosa: “No julgamento instituído contra Jesus, desde a prisão, por volta de uma hora antes da meia-noite de quinta-feira, tudo quanto se fez até o primeiro alvorecer da sexta-feira subsequente, foi tumultuário, extrajudicial e atentaria aos preceitos legais”.