segunda-feira, 20 de junho de 2016

O ABANDONO DA BIOTIPOLOGIA NA ESTRUTURA PENITENCIÁRIA PAULISTA

O subtítulo “O ABANDONO DA BIOTIPOLOGIA NA ESTRUTURA PENITENCIÁRIA PAULISTA” faz um retrospecto de como o sistema penitenciário paulista deixou de adotar os paradigmas da Biotipologia após eles entrarem em desuso, no mundo todo, após as teorias oriundas da “Escola de Chicago”.



Nas primeiras décadas do século XX ocorriam nas salas do Instituto de Biotipologia Criminal (IBC),

os concursos para preenchimento da cadeira de livre docente para psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP.
Foi também o Instituto que constituiu o primeiro pequeno Museu,
todo fichado que apresentava um caminho para descobrir certas aptidões do presidiário, bem como seu grau de periculosidade.
Elaborava as estatísticas dos presos e junto, o Conselho Penitenciário publicava a revista “Penal e Penitenciária”. Mas neste mesmo período, a conhecida “Escola de Criminologia de Chicago” lançava à voga no mundo do pensamento científico, diversas teorias sociológicas que fizeram com que os estudos biotipológicos caíssem em desuso.O IBC funcionou com esta nomenclatura até 1979.
Quando da criação da Coordenadoria dos Estabelecimentos Penitenciários do Estado de São Paulo (COESPE), o IBC sede lugar ao Instituto de Classificação e Triagem.